Behavioral Targeting. Você sabe quem sua campanha está atingindo?

Um dos fundamentos básicos da mídia: atingir o público alvo através dos meios e segmentos adequados, em outras palavras ‘ir onde o público está’.

A mídia convêncional acaba por se esbarrar em situações contraditórias, não que isso seja algo ruim, são apenas características delas. Nem sempre o anúncio de página dupla da revista de maior circulação do país atinge exatamente seu target, nem sempre o spot de 30” no horário de pico do trânsito de SP vai encontrar o consumidor para seu produto.

Todo aquele antigo, mas não inadequado, discursso de que a publicidade online tem a grande vantagem de ser mensurada, além disso, toda a tecnologia que existe permite você segmentar sua campanha por ‘comportamento do usuário’.

O Behavioral targeting é uma segmentação aplicada por sites que formam cluster (grupos de internautas), de acordo com seu comportamento de navegação dentro de um site.

Os maiores portais do Brasil já possuem tecnologia para entregar publicidade segmentada, muito além do Geotargeting, utilizando Behavioral. Vale lembrar que é uma tecnologia pouco difundida, utilizada e possui acordos comerciais diferenciados, pois trata-se de uma audiência altamente qualificada e obviamente mais cara.

Um portal de conteúdo possui diversas categorias de assunto, ou canais, como: notícias, esporte, beleza, horóscopo, carros, famosos, etc.
A formação do seu cluster, ou seja, o grupo de internautas que lhe interessa não será o velho perfil: Mulher, AB, 25-34 anos. É preciso que você liste, junto as métricas que são disponíveis, qual comportamento mais comum entre seu target na mídia online, por exemplo:

Frequência de visita a determinado canal, qual conteúdo mais consumido ou ainda o re-targeting, pela performance de uma campanha anterior (visualizou n vezes uma linha criativa da  campanha, clicou na linha criativa y).

Neste caso, este usuário fica dentro do cluster criado para este produto e a campanha será exibida para ele independente do canal que ele acesse. Dentro destas variáveis, existem inúmeras estratégias que podem ser aplicadas.

Algumas de suas vantagens:

  • Aproveitamento de canais pouco explorados comercialmente;
  • Publicidade com maior relevância, diante de um público qualificado;
  • Personalização da mensagem para o target já qualificado;
  • Maior ROI (Retorno sobre o investimento) da campanha.

Vamos comentar, pessoal!

Engajamento e Relevância

Ouvimos muito falar sobre Engajamento e Relevância nas mídias sociais. Sempre nos deparamos com esses dois tipos de seguidores  e,  identificar qual deles é o mais significante, é um desafio.  Isso porque, nem sempre quem é engajado, tem relevância e vice-versa.

Quanto mais engajado for o seu seguidor, maior a possibilidade  de compartilhar informações da sua marca/produto.

E quanto mais relevante, maior será a probalidade de se tornar seu consumidor.

Um seguidor engajado é um advogado do seu produto. Ele fará o boca a boca, terá participação ativa nas comunidades de interesse, será referência para seus seguidores e mais facilmente convertido como embaixador da sua marca.

O relevante é o seguidor mais fácil de se tornar um consumidor da sua marca. Ele busca informações e experiências nas redes sociais tornando-se alvo das suas ações.

Para a empresa, é importante estabelecer um plano de ação com processos e funções bem definidos, determinar a identidade da sua marca, ter pessoas qualificadas e preparadas para lidar com cada situação e que tenham em mente o verdadeiro papel das mídias sociais.

Um case muito interessante é do Starbucks. Um dos pontos que eu achei mais importante é que eles se concentram menos no Marketing tradicional e mais no informal, apostando seus esforços na web.  E pra eles, a mídia social, não é um núcleo separado e distinto dos demais. Departamentos de off-line também colaboram para o desenvolvimento e implementação dos projetos online.

O  Starbucks’ Love Project foi um projeto social  onde a cada $15 gastos nas lojas , os clientes recebiam um CD e um convite para participar do projeto, cujo objetivo era enviar seu próprio vídeo para StarbucksLoveProject.com. A cada CD vendido era doado um dollar ao Global Fund to Help Fight AIDS in Africa.
Esse projeto, teve apoio de bandas como U2, Playing for Change, Dave Matthews Band e John Legend.

Mesmo quem não tinha o CD, pôde participar ativamente do projeto enviando a sua arte/video. A Starbucks colaborava com 5 cent até chegar à 1 milhão de arquivos enviados.

Pelo Marketing convencional, a ação social pararia na venda do CD. Mas com a participação ativa dos clientes, a ação ganhou uma grande dimensão e a Starbucks conseguiu construir um engajamento significativo nas mídias sociais. Abaixo, um rank com a participação dos consumidores das marcas por mídia social.

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